A Grow, startup gerada pela fusão da Yellow e da Green. responsável pelas operações das bicicletas compartilhadas Yellow, anunciou nesta quarta-feira (22) a retirada de suas bikes das ruas brasileiras “temporariamente”.
A empresa anunciou uma reestruturação de suas operações no Brasil. A startup de mobilidade retirou as bicicletas de circulação de todas as cidades em que operava, para que sejam submetidas a um processo de checagem e verificação das condições de operação e segurança.
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Além disso, encerrou as operações de patinetes elétricas em 14 cidades. A Grow segue operando patinetes apenas em São Paulo (SP), no Rio de Janeiro (RJ) e em Curitiba (PR). Os patinetes que estavam nessas cidades serão transferidas para as cidades em operação.
A companhia também demitiu funcionários e disse que está buscando a recolocação com a ajuda de uma consultoria de RH, mas não informou quantos funcionários foram demitidos.
“Planejar essa reestruturação nos colocou diante de decisões difíceis, porém necessárias para aperfeiçoar a oferta de nossos serviços e consolidar a nossa atuação na América Latina. O mercado da micromobilidade é fundamental para revolucionar a forma como as pessoas se locomovem nas cidades e continuamos acreditando que esse mercado tem espaço para crescer na região”, explica Jonathan Lewy, CEO da Grow, em comunicado.
A Yellow foi criada em junho de 2017 por Ariel Lambrecht, Eduardo Musa e Renato Freitas. Lambrecht e Freitas co-fundaram o aplicativo e unicórnio brasileiro 99, enquanto Musa já foi presidente da fabricante de bikes Caloi. No começo de 2019, a Yellow se uniu à mexicana Grin, de patinetes elétricas. A holding originada dessa junção, a Grow, nasceu em janeiro de 2019 e está presente em sete países na América Latina.
Logo depois da fusão entre Grin e Yellow, a nascente Grow levantou 150 milhões de dólares em uma rodada de investimento. Antes disso, cada companhia já havia levantado mais de 50 milhões de dólares em rodadas semente e série A.