
No último sábado, 25 de janeiro, o primeiro grupo de brasileiros deportados dos Estados Unidos em 2025 desembarcou em seu país de origem, na cidade de Belo Horizonte.
As 88 pessoas, incluindo crianças, foram expulsas dos Estados Unidos logo na primeira semana do segundo mandato do presidente norte-americano Donald Trump.
Os deportados eram, em sua maioria, imigrantes ilegais que entraram nos Estados Unidos como turistas e permaneceram no país de forma irregular. Alguns deles estavam presos há meses e já faziam parte de uma lista de nomes fechada ainda no mandato de Joe Biden.
O problema, segundo os deportados, foi a forma como o processo de expulsão ocorreu em solo americano e durante o voo que partiu de Alexandria, no estado da Virginia. Vários dos brasileiros relataram a veículos como UOL e G1 terem sofrido maus tratos e até mesmo agressões por parte dos agentes do governo dos Estados Unidos.
Segundo os relatos, os homens foram algemados nos pés, nas mãos e na cintura — apenas os pais com crianças pequenas foram poupados. Por sua vez, as mulheres não receberam o mesmo tratamento.
Ainda de acordo com os envolvidos, os agentes norte-americanos deram socos, tapas e empurrões em alguns homens. Registros em redes sociais mostram marcas das supostas agressões. Ameaças verbais também teriam sido proferidas.
Para complicar ainda mais a situação, o avião norte-americano apresentou problemas no ar condicionado. Isso teria provocado três pousos não previstos para reparos — na Louisiana, no Panamá e em Manaus, já em território brasileiro. De acordo com os planos originais de voo, a aeronave tinha como destino Belo Horizonte, mas acabou chegando ao Brasil na região norte do país.
Os deportados foram recebidos por agentes brasileiros assim que desembarcaram no estado do Amazonas. A partir daí, e já sem algemas, eles foram transportados por um avião do governo local até seu destino final.
No domingo, 26, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil emitiu nota à imprensa afirmando que vai cobrar explicações oficiais da administração Trump. O tratamento dado aos deportados foi classificado como “degradante” pelo governo brasileiro.
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