O secretário de Fazenda e Planejamento de São Paulo, Henrique Meirelles, avaliou nesta quarta-feira, 30, que o Trem Intercidades (TIC) é “absolutamente crucial” para garantir o crescimento econômico do Estado.
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Em breve fala sobre o projeto, ele destacou que o Estado não crescerá às taxas projetadas, de “3% ou mais” nos próximos anos, se não tiver “transporte de massa adequado”.
Segundo números do governo paulista, o trecho inicial do TIC, entre São Paulo e Campinas, concentra 74% do PIB do Estado e 40% da população. A ideia é que esse novo empreendimento ofereça uma nova alternativa de transporte para quem se desloca nesse eixo, desafogando o acesso rodoviário que já tende à saturação.
Previsão é que licitação ocorra no em 2020
O projeto do Trem Intercidades (TIC) deverá ser feito por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP). A licitação deverá ocorrer no ano que vem, segundo previsão do governador João Doria (PSDB).O projeto da Capital a Campinas prevê dois tipos de serviço. Um, expresso, que circulará em trecho de 102 quilômetros, com três paradas (Barra Funda, em São Paulo, Jundiaí e Campinas), com tempo de viagem estimado em 60 minutos.Outro, da linha 7-Rubi da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), terá serviço parador, para atender Valinhos, Vinhedo, Louveira e Jundiaí e que se integrará com a linha 7 em Francisco Morato. O parador terá 65 quilômetros de extensão e nove paradas – Botujuru, Campinas, Campo Limpo Paulista, Francisco Morato, Jundiaí, Louveira, Valinhos, Várzea Paulista e Vinhedo.A linha 7, no trecho Luz-Jundiaí terá 60,5 quilômetros, com 18 estações e demanda de 473 mil passageiros por dia.