Vídeo polêmico de tiroteio no metrô do Brooklyn gera críticas ao Departamento de Polícia de Nova York

Vídeo polêmico de tiroteio no metrô do Brooklyn gera críticas ao Departamento de Polícia de Nova York
Vídeo polêmico de tiroteio no metrô do Brooklyn gera críticas ao Departamento de Polícia de Nova York (Foto: Nelson Ndongala/Unsplash)

O NYPD, Departamento de Polícia de Nova York, virou alvo de críticas após um vídeo de um tiroteio no metrô do Brooklyn viralizar nas redes sociais.

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As imagens, divulgadas pelo NYPD, mostram o incidente que aconteceu no dia 15 de setembro e deixou várias pessoas feridas, incluindo um suspeito e um transeunte que está em estado crítico.

O vídeo mostra Derrell Mickles, de 37 anos, entrando na estação Sutter Avenue em Brownsville sem pagar a passagem, pulando a catraca antes de sair e voltando armado com uma faca.

Os policiais Edmund Mays e Alex Wong notaram Mickles e o seguiram até a plataforma do trem, onde tentaram detê-lo. Apesar dos repetidos comandos dos policiais para largar a faca, Mickles continuou a avançar, levando os policiais a usar Tasers, de acordo com gravações divulgadas.

No entanto, os Tasers não foram capazes de conter o suspeito, que voltou ao trem armado com a faca. Em seguida, Mickles ameaçou verbalmente os policiais e recusou-se a obedecer às ordens.

Após o homem ameaçar os policiais, os oficiais iniciaram o tiroteio, disparando um total de nove tiros. Mickles e um transeunte chamado Gregory Delpeche, de 49 anos, ficaram gravemente feridos,

De acordo com o canal ABC 7, Delpeche foi baleado na cabeça e levado ao hospital, onde os médicos tiveram que realizar uma cirurgia para reduzir o inchaço cerebral.

De acordo com informações fornecidas pela Associated Press, Mickles foi acusado de oito acusações relacionadas ao incidente, incluindo tentativa de agressão agravada a um policial, posse criminosa de arma e roubo de serviços.

A fiança de Mickles foi fixada em US$ 250 mil e ele deve comparecer ao tribunal novamente em 20 de novembro, segundo o veículo.

A família de Delpeche e o seu advogado, Nick Liakas, criticaram duramente a ação dos policiais, argumentando que os agentes não deveriam ter disparado num ambiente cheio de passageiros e que a situação poderia ter sido tratada de forma diferente.

Redação Elisa: