Um casal de Portland que estava no avião 737-MAX 9 da Alaska Airlines, cuja porta explodiu no meio do voo, está processando a Boeing e a companhia aérea em US$ 1 bilhão por conta do trauma causado pelo incidente.
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Kyle Rinker, de 29 anos, estava com sua namorada, Amanda Strickland, e seu companheiro de viagem Kevin Kwok, viajando para Ontário, na Califórnia, no voo 1282 da Alaska Airlines.
Cinco minutos após o início do voo, houve um “estalo” repentino e alto quando um dos plugues da porta da aeronave explodiu pela fuselagem do avião. O trio estava na fila 27, apenas uma fila atrás da 26, onde um enorme buraco foi criado na lateral da aeronave.
O processo alega que os réus (Boeing e Alaska Airlines) ignoraram sinais de alerta óbvios e que o voo nunca deveria ter decolado. “Estávamos sentados lá tentando relaxar… e então, aquela coisa simplesmente aconteceu”, disse Rinker à KGW.
Dois meses depois, Rinker disse que agora ficou traumatizado por sons de aviões e quer reivindicar danos por riscos sistêmicos. “Não acho que tenha passado um dia sem que não tenhamos pensado nisso”, acrescentou Strickland, namorada de Rinker.
A ação, movida no condado de Multnomah, no estado americano do Oregon, visa responsabilizar as empresas Alaska Airlines e Boeing por comprometerem a segurança dos passageiros. A Boeing e a Alaska Airlines ainda não comentaram sobre o processo.
O advogado Jonathan Johnson, que representa os passageiros, enfatizou a necessidade de o processo obrigar ambas as empresas a priorizar a segurança em vez de “confiar na sorte”.
“Isto tem principalmente a ver com os problemas sistêmicos da Boeing, que estão colocando em risco a vida de todo o público que viaja em aeronaves Boeing. Eles não deveriam confiar na sorte para evitar a morte de um avião cheio de pessoas”, disse Johnson.
“O problema com a Alaska Airlines, nesta aeronave em particular, eles tinham vários avisos, avisos de monitoramento de pressão atmosférica. Na verdade, acho que eles disseram que esta aeronave não poderia voar sobre a água.”